Pular para o conteúdo principal

Vulgo e excessões




Em tempos em tempos, dessa forma aparece poucos que se destacam do vulgo, da massa passiva. Estranhamente estes poucos se destacam e acabam por ser omitidos pelo pensamento passivo daqueles que seguem o fluxo.

O pensamento do vulgo denota muitas vezes ser predefinido assim como o destino que lhes aguarda. A sociedade forma seu papel na mesma, com pouca distinção criando assim mais uma criatura “não pensante”.

Naturalmente os destaques são para aqueles que têm acesso a cultura, vantagem essa concebida pela classe social do individuo. Porém, aqueles que se destacam no meio do vulgo, este seja por sofrimento, seja por força de vontade consegue uma visão mais clara do mundo, podendo ver e sentir o que esta além daqueles que apenas observam de longe.

Aqueles que seguem o fluxo, cedo ou tarde acabam por perceber aqueles que seguem um caminho paralelo ao fluxo. Com certo estranhamento, certo preconceito abacá por marginalizar por não compreender o que se passa com tal individuo. E passam a criticar nas mais variadas formas, sem nem mesmo pensar o porquê, atirando-lhe todo seu preconceito.

Não há o que se duvidar o quanto se torna fácil seguir o fluxo, onde se passa como mais uma criatura “não pensante”, seguindo assim um padrão o qual não será questionado. Não há o que duvidar quando se pensa na felicidade deste que acredita ter chegado ao estágio máximo da vida, quando este consegue reconhecimento no meio da massa passiva. Obviamente não poderia um individuo deste cobiçar aquilo que desconhece, onde os conceitos são limitados assim como suas vontades e ambições.

Seguindo esse pensamento, de fato poderia dizer que “a melhor virtude destes é a ignorância”!

Em contra partida, há aqueles que se focam em idéias e contempla o bom gosto, pouco há de dizer sobre a felicidade destes, já que tamanha é sua ambição, e tão grande quanto este é seu desdém para com as idéias do fluxo passivo. Tal misantropia lhe proporciona maior concentração, mas o mesmo lhe causa fadiga e descontentamento com a sociedade.

A evolução parece ter parado em estágio que massa é controlada, e seus pensamentos são predefinidos como maquinas.


Comentários

Postar um comentário

Permita-se.

Postagens mais visitadas deste blog

Domínio da natureza! - seleção-

Seleção! Em todos os meios, de todas as formas, sendo usada racionalmente ou não. A seleção é a origem da existência humana, como é conhecida hoje, devido a todo processo ocorrido até tal estágio. Mesmo existindo divergências em relação a este pensamento, que por si própria não se completa, com o fato da explosão cambriana - ponto na história da evolução a qual aparece ao mesmo tempo diversas espécies no mundo todo-. Mas será mesmo coerente chamar tal processo de evolução, quando se trata do s humanos? Talvez em certo aspecto, com certa lógica, porém o que mostra é a criação de um ser nocivo até então sem precedentes. O racional possui vontades, cobiça, mas diferente do desejo que é inerente também em outras espécies, busca aquilo que não necessita, por mero prazer, mera estética entre outros motivos desnecessários para sobrevivência. No entanto, generalizar é imprudência, à medida que é possível ver categoricamente que existam aqueles que não possuem pensamentos tão destru

Vaidades

O mal existe. É planejado, sedutor e desejado, ao mesmo tempo detestado. Entre a sociedade ele está. Este sendo o coletivo de tantos males. Ora por conveniência, ou por necessidade, sempre ali presente, sempre há uma vaidade. Somos escravos dos males? Somos vítimas ou simplesmente humanos? O desdém para com o ser humano torna-se uma conseqüência. Conseqüência do perceptível, das idéias de outrem, que prejudicam ao mesmo tempo em que, faz daquele que as possui “elevar” seu próprio ego. Com fácil entendimento, a hipocrisia é o mais profundo dos males. Autenticidade já não existe, em um mundo doente, onde só vêem as mascaras, não as pessoas. Têm-se medos, receios, sentimentos diversos. Têm-se tudo, e nada se tem! A confiança é uma chave, a qual não se encaixa em qualquer fechadura, e muitas vezes são clonadas, modificadas. Quando isso ocorre, como grave conseqüência, o desdém aumenta, onde os pensamentos voltam para o ser, e nele apenas gravita. O ser humano, suas fraquezas e suas cobi

Tempo!

O tempo! Um substantivo, uma palavra de força para diversas ações! Tempo de nostalgia, tempo aquele no passado ou mesmo aquele que ainda não veio. Do silêncio e da força, do medo e da coragem. O tempo do sorriso da vaidade humana. A vaidade que correi por dentro, pouco a pouco destruindo transformando o bom no “mal”. Defini-se o tempo presente aquele que o possui, qual força possuirá no instante presente, que ação terá este tempo, e de como quer se lembrar do mesmo. A fraqueza esta em cada ser humano, que a aumenta a cada pensamento que alimenta o medo em si, e para o esquecimento, esquecimento de que todos são seres humanos, todos são frágeis todos são “iguais” a você. A virtude do conhecimento, a virtude que alimenta a mente daqueles que caminham entre os cegos . A força que cresce de si para si, através do mesmo.